segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Promotor quer pena máxima para médico de Michael Jackson

Conrad Murray pode ficar até quatro anos na prisão.

   O promotor do caso Conrad Murray, condenado por homicídio culposo pela morte de Michael Jackson, pedirá ao juiz Michael Pastor pena máxima para o médico. As informações são do site TMZ. Murray pode ficar até quatro anos na prisão, depois da leitura da sentença, na terça-feira, 29.
De acordo com a publicação, mesmo que a pena estipulada seja a máxima, o médico será levado para a prisão do tribunal de Los Angeles, onde a pena será reduziada para apenas dois anos, segundo a nova lei da Califórnia. Dessa forma, Murray terá direito a cumprir sua pena em casa.

Médico fala sobre morte de M. Jackson: "Eu não estava distraído"

Entrevista com Conrad Murray, condenado pela morte do cantor, vai ao ar nos EUA nesta quinta-feira, 10.

Conrad Murray falou pela primeira vez sobre a morte de Michael Jackson ao programa "Today" do canal americano NBC. O médico, que foi condenado por homicídio culposo- quando não há intenção de matar, disse que não acha que foi negligente durante os cuidados com o cantor: "Eu não estava distraído. Mas quando eu vejo um homem que todas as noites não conseguia dormir, que estava desesperado de sono e que finalmente está dormindo, eu vou sentar perto dele, acariciar seu pé ou fazer qualquer coisa que possa acordá-lo? Não".

Ele também admitiu ter deixado o quarto enquanto Jackson dormia e disse que não podia vê-lo: "Pensei que se ele levantasse e me chamasse, eu o ouviria". "Ele não estava em uma infusão que o faria parar de respirar. Por isso que eles falavam que eu não deveria monitorar ele naquele momento, não havia necessidade", continuou.
Murray tentou explicar por que não ligou para a emergência e nem pediu que o mesmo fosse feito por um dos seguranças da casa do cantor: "Ninguém está autorizado a subir, exceto o Sr.Jackson. Seus seguranças não tem autorização para entrar na casa. 'Ligue para o 911' ainda exigiria que o segurança retornasse minha ligação. Eu acho que ele não faria isso e eu não ia dar uma explicação completa pelo telefone".
Para ele, avisar os paramédicos sobre o uso de propofol também não era importante: "Vinte e cinco miligramas e já sem efeitos. Não significa nada...não fez diferença. Não era um problema".


Uso de propofol em casa

"Propofol não é recomendado para ser usado em casa, mas não é contra-indicado. Minha situação com o Michael não  era de dar o remédio a ele, mas de tentar encontrar um metódo de tirar dele algo que ele não deveria usar por conta própria", disse. Murray também mostrou que duvidada se estava agindo da maneira correta: "Eu deveria ter me afastado. Porém, se tivesse feito isso, teria abandonado um amigo".
Três dias antes de morrer, Michael Jackson não estava mais usando propofol: "Vou te dizer uma coisa: três dias antes da morte acontecer, ele estava sem usar o remédio e eu fui bem-sucedido. Eu estava muito feliz porque finalmente atingi o estágio que queria: Michael longe do propofol".


Parcela de culpa

Perguntado se achava que parte da culpa sobre a morte do cantor era dele, o médico concordou discretamente com "Ãhã" e emendou sua defesa: "Bem, não tinha como prever esta situação". "Não tinha?", questinou a repórter Savannah Guthrie. "Não. Se eu soubesse o que eu sei hoje, que o Sr. Jackson era um viciado e se ele tivesse compartilhado essa informação comigo, eu talvez considerasse. Ele era um homem desesperado para dormir".
A entrevista, gravada antes da condenação do médico, vai ao ar em duas parte nos EUA nesta quinta-feira,10, e na sexta, 11.

Médico condenado pela morte de Michael Jackson quer se matar, diz site

Segundo TMZ, Conrad Murray disse a pessoas que foram visitá-lo na prisão que não tem mais vontade de viver, e que queria se suicidar. 

Segundo o site TMZ, Conrad Murray, médico condenado pela morte de Michael Jackson, tem dito a  pessoas que vão visitá-lo na prisão em Los Angeles, nos EUA, que não tem mais vontade de viver, e que quer se matar. De acordo com o site, ainda que os advogados de Murray tivessem falado para ele estar preparado em caso de ser condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), o médico não esperava este veredito. O TMZ afirma que Murray teria dito a sua namorada, Nicole Alvarez (com quem tem um filho), a seus advogados e a seu guarda-costas que queria se suicidar.
O site RadarOnline já havia publicado uma matéria na qual afirmava que Conrad Murray estava sendo vigiado na prisão para que não cometesse suicídio. Por medida de precaução, há cerca de uma semana ele está alojado no departamento médico da prisão central masculina de Los Angeles.
Steve Whitmore, porta-voz da polícia, disse ao site TMZ que não iria comentar o fato de Murray ter ido para o departamento médico. "O estado de saúde médico ou mental de uma pessoa que esteja na prisão de Los Angeles é protegido por lei".
Conrad Murray ficará preso, sem possibilidade de fiança, até o dia 29 de novembro, quando sairá a sentença que definirá sua pena.

Sandy enfrenta rouquidão para cantar Michael Jackson em São Paulo

Cantora apresentou canções do Rei do Pop e revelou que teve medo de não dar conta.

 Na noite desta segunda-feira, 21, Sandy se apresentou no Via Funchal, em São Paulo, em um show especial só com músicas de Michael Jackson. Antes de subir ao palco, ainda nos bastidores, a cantora revelou que estava ansiosa para o desafio.

 

"O coração está acelerado. Ainda mais que estou um pouco rouca, dá medo de não dar conta", disse ela. "Estou tentando falar baixinho para me poupar", completou.

O repertório foi todo escolhido por Sandy e os arranjos foram feitos com o marido Lucas Lima. "Escolhi músicas que sempre gostei, desde a infância. Músicas que são especiais pra mim e que o público conhece", falou ela, antes de cantar "Smooth Criminal", "I'll Be There", "Why", entre outras.

No palco, Sandy fez alguns passinhos tímidos, mas nada que lembrasse a época em que se apresentava com o irmão Júnior e interagia com bailarinos. "Não quis arriscar, ainda mais de salto, faz muito tempo que eu não danço", explicou.


Sandy lembrou ainda o show do Rei do Pop em 1993, no estádio do Morumbi, quando ela fez uma participação traduzindo músicas para a linguagem de sinais. "Foi muito emocionante. Eu tinha 10 anos e lembro de detalhes daquele dia. Eu me lembro que achei a mão dele muito grande, ele era muito grande", disse.

 

Móveis de MJ que vão a leilão têm mensagens escritas pelo cantor

Segundo site, os filhos do cantor escreveram dedicatórias para ele nas peças.

O leilão dos móveis da casa onde Michael Jackson morreu vai ter peças com mensagens escritas pelo cantor e por seus filhos, segundo o site "TMZ". Em uma das peças, Michael teria escrito para si mesmo uma mensagem motivacional sobre a turnê - que não chegou a ser realizada - "This is it".
Ainda de acordo com o site, também vai a leilão um quadro negro com uma mensagem escrita por um dos filhos do cantor. "Eu te amo, papai. Sorria, é de graça", diz a mensagem, supostamente escrita por uma das crianças. O leilão está previsto para o dia 17 de dezembro.

Editora lança vida de Michael Jackson em quadrinhos

John Lennon também vai ter sua retratada nas histórias.


Toda a vida do rei do pop vai poder ser lida numa história em quadrinhos. A V&R Editoras deve lançar em dezembro toda a conturbada história de vida do astro da música retratada no 'gibi': "Michael Jackson - Um Thriller em Preto e Branco".  Um segundo livro "John Lennon – Um Tiro na Porta de Casa" também já está sendo produzido contando a históra do ex-beatle.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Médico de Michael Jackson pode ficar preso apenas alguns meses

O médico de Michael Jackson pode passar apenas alguns meses atrás das grades apesar de ter sido condenado na segunda-feira por homicídio culposo na morte em 2009 do cantor.
Especialistas no setor judiciário dos EUA disseram que o dr. Conrad Murray, 58, deve se beneficiar de uma nova lei na Califórnia voltada para o problema crônico da superlotação das unidades penitenciárias do estado.

O juiz Michael Pastor, que julgou o caso, poderia condenar Murray no dia 29 de novembro à liberdade condicional, prisão domiciliar ou até 4 anos na prisão estatal. Ele foi considerado culpado de negligência grave ao dar para Jackson o anestésico propofol -- normalmente usado para sedar pacientes antes de cirurgias -- que foi considerada a principal causa da morte do cantor em 2009.

Mas a Califórnia adotou uma nova lei no mês passado que envia detentos de baixo risco às prisões municipais, e autoridades que administram as penitenciárias municipais de Los Angeles têm, com frequência, libertado antecipadamente os presos por causa da falta de espaço.

"Será muito difícil chegar a uma sentença adequada para a prisão de dr. Conrad Murray", disse na segunda-feira a jornalistas o promotor público de Los Angeles, cujo departamento processou o caso.

Stan Goldman, professor da Escola de Direito de Loyola, disse estar surpreso pelo fato de o juiz Pastor ter ordenado que Murray fosse preso durante três semanas antes da sentença. O médico ficou livre nos últimos dois anos após pagar fiança de US$ 75 mil.

"Era bastante óbvio que ao ser preso (antes do julgamento), na maior surpresa do julgamento inteiro, haveria uma sentença de três a quatro anos", disse Goldman à Reuters.

Mas Goldman acrescentou: "Me surpreenderia se daqui a um ano Conrad Murray ainda estiver atrás das grades."

O advogado de defesa Mark McBride disse que a pena efetivamente cumprida de Murray poderia ter sido ainda menor. Isso ocorre em parte porque o crime de homicídio culposo não é considerado um delito grave sob a lei californiana, e a lei estipula que apenas 50 por cento de qualquer sentença deve ser cumprida atrás das grades.

Além disso, a superlotação das prisões "significa que Murray poderá cumprir três ou quatro meses", disse McBride à Reuters.

'This Is It' mostra que Michael Jackson ainda podia divertir


O filme This is It de Michael Jackson foi mostrado para uma plateia recheada de estrelas, incluindo Will Smith, Jennifer Lopez e quatro dos irmãos do cantor na terça-feira, ganhando elogios da crítica e mostrando aos fãs que o Rei do Pop ainda podia entreter.
Feito a partir de 80 horas de imagens gravadas dos últimos dias de ensaios para a turnê que Jackson faria em Londres em julho, o filme foi chamado de "uma história de um mestre em sua arte" pelo diretor Kenny Ortega.
Várias centenas de fãs, muitos com uma única luva brilhante como a usada pelo popstar na década de 1980, reuniram-se para a première de Los Angeles e Londres. Cerca de 150 mil pessoas, incluindo gente do Brasil e da Austrália, assistiram ao evento de Los Angeles ao vivo na Internet.
Houve pré-estreias ainda em outras 15 cidades, incluindo Seul, Johannesburgo, Rio de Janeiro e Berlim.
O fundador da Motown Records, Berry Gordy, e os irmãos de Michael Jackson, Jermaine, Tito, Jackie e Marlon, estavam entre os que prestaram homenagens ao cantor, que morreu repentinamente em junho.
Ortega abriu a pré-estreia em Los Angeles descrevendo Jackson como "um homem cujo coração batia para fazer desse mundo um lugar melhor. This is It de Michael Jackson é e sempre foi para os fãs."
O filme começa com cantores e dançarinos que Jackson selecionou para a turnê falando sobre como se sentiam trabalhando com o superstar, então mergulha direto no sucesso Wanna Be Startin'Somethin.
O que se segue são perto de duas horas dos ensaios de Jackson para mostrar seus maiores hits para o show This is It. O show teria danças para músicas como Beat It, Black or White e Man in the Mirror, e uma nova versão filmada para Thriller.
Por todo o filme os espectadores podem ver Jackson trabalhando com seus músicos e dançarinos para criar um show que iria surpreender os fãs, e a plateia na pré-estreia parecia impressionada, aplaudindo o filme durante pelo menos sete vezes.
Michael Jackson, que cresceu como uma das lendas do Motown, o grupo The Jackson 5, e cujo álbum Thriller de 1982 foi o que mais vendeu de todos os tempos, morreu em 25 de junho de 2009 em Los Angeles depois de sofrer uma parada cardíaca. Ele tinha 50 anos.

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